Escolas municipais recebem o Projeto Folclorear, em fevereiro
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Dias antes do término de fevereiro, quatro escolas municipais de Araçatuba vão receber, ainda este mês, as ações do Projeto Folclorear. Ele é uma iniciativa que une arte, cultura e educação na preservação e valorização das tradições folclóricas brasileiras.
Com foco especial na catira, uma dança que representa a essência e a identidade caipira do interior, o projeto se destaca pela forma como conecta os estudantes às suas raízes culturais.
O Projeto Folclorear já chegou às escolas Professor José Machado Neto, no bairro São José; Professor Floriano Camargo de Arruda Brasil, no Guanabara; Francisca Arruda Fernandes, no bairro Santana; e Professora Maria Mercedes Cassiolato de Souza, no residencial Atlântico. São atendidos, em média, 120 alunos.
Preservação
Fernanda Colli, professora da Educação Básica 2 da rede municipal e idealizadora do Projeto Folclorear, afirma que a iniciativa busca preservar a cultura das danças tradicionais. Segundo ela, a catira é a dança mais antiga que se tem registro do Brasil colônia. Araçatuba foi um ‘corredor’ do gado de corte e as comitivas que aqui ficavam dançavam catira.
“Com o passar dos anos, tornou-se uma dança democrática, capaz de incluir a todos. Nas escolas, trabalhamos não só a dança, mas a importância do figurino, da formação das fileiras, dos movimentos. E a comunidade escolar tem abraçado essa ideia como um potencial para difusão da cultura”, explica.

Família
A diretora da Emeb Floriano Camargo de Arruda Brasil, Ângela Maria da Silva Leão Sousa, destaca o envolvimento da família nas atividades escolares.
“Nossa escola é uma das contempladas com o projeto, e as crianças gostam muito. Os pais sempre acompanham as atividades que desenvolvemos aqui. Tenho certeza de que essa ação não será diferente. Eu acredito que esse resgate à cultura é fundamental, já que é algo que os avós e pais das crianças vivenciaram e os alunos sempre citam isso para nós”, ressalta.
Além das escolas, Fernanda Colli revela que há previsão de que os alunos levem a arte da catira a eventos dentro e fora da cidade.
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