Santa Casa de Araçatuba reduz filas de cirurgias eletivas com nova equipe médica

A Santa Casa de Araçatuba (SP) inicia um novo capítulo na saúde urológica da região com a reestruturação de sua equipe médica, visando a redução das filas de cirurgias eletivas. Entre o final de março e a primeira quinzena de abril, o hospital realizou 30 cirurgias urológicas de urgência e emergência, além de dar início à execução de uma média mensal de 60 cirurgias eletivas.
A nova equipe, composta pelos urologistas Dra. Amanda Miyuki Aguiar, Dr. João Luiz Avanço e Dr. Marco Antônio Hirasaki, é resultado de um esforço conjunto para melhorar a assistência médica na área. “Nós percebíamos a falta de profissionais e a necessidade de atendimento adequado aos pacientes da cidade e região. Após concluirmos nossas especializações, decidimos voltar para contribuir com a saúde da nossa cidade natal”, declarou a Dra. Amanda.
Na última quinta-feira (17), a Dra. Amanda realizou duas cirurgias eletivas, incluindo uma hidrocele, um procedimento cirúrgico que remove o excesso de líquido do saco escrotal que causa inchaço. A reestruturação do Serviço de Urologia visa atender pacientes de 40 municípios que dependem da Santa Casa para tratamentos ambulatoriais e cirurgias. Durante o período de transição, foi formada uma fila de 140 pacientes aguardando para cirurgia.
“O nosso objetivo é reavaliar cada caso e encaminhar os pacientes que precisam de novos diagnósticos”, explicou o Dr. João Luiz. As consultas para a demanda reprimida e novos casos estão sendo realizadas no Ambulatório de Especialidades Médicas da Santa Casa.
A equipe médica tem enfrentado uma alta demanda de pacientes com cólicas renais devido a cálculos impactados, além de tratar diversas condições urológicas. “Entre os homens, as principais queixas são relacionadas à próstata inchada, que dificulta a urinação. Já nas mulheres, a incontinência urinária é uma preocupação recorrente”, informou a Dra. Amanda. A equipe também oferece suporte a tratamentos oncológicos para tumores de rim, próstata e bexiga, tanto em consultas quanto em cirurgias.
Embora a equipe esteja otimista, a Dra. Amanda ressalta que, neste momento de reestruturação, ainda não é possível prever exatamente o número de atendimentos que poderão ser realizados. “Em apenas três semanas, já realizamos 30 cirurgias de urgência e estamos agora focados nas eletivas para atender a demanda reprimida. Nossa expectativa é alcançar uma média de 60 cirurgias por mês”, finalizou.
As cirurgias mais comuns atualmente incluem a retirada de cálculos do ureter e a desobstrução da próstata, visando sempre melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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