Dengue avança na região e Tarumã registra a segunda morte pela doença
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O número de mortes por dengue vem crescendo região de Marília (SP). Tarumã, na região de Assis, registrou mais uma morte, a segunda no município. A dengue vem avançando disparadamente e Marília ultrapassou a marca de dois mil casos confirmados da doença, o que motivou o prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) decretar estado emergência. Além do município, Quatá e Bariri também passam por epidemias de declararam situação de emergência.
Morte em Tarumã
O Painel de Arboviroses do Estado de São Paulo, indicou hoje (24/2) mais uma morte por dengue no município de tarumã. Dessa forma, já são registrados dois óbitos e 165 casos na cidade. Essa é a oitava morte pela doença na região do Centro-Oeste paulista. A prefeitura não divulgou os dados da vítima.
Número de casos e mortes
- Marília: 2.071 casos e 2 mortes
- Presidente Prudente: 2.216 casos e 3 mortes
- Araçatuba: 781 casos e 5 mortes
- Tarumã: 170 casos e 2 mortes
- Lins: 656 casos e 3 mortes
- Bauru: 1.243 casos
- Campos novos: 438 casos
- Ourinhos: 194 casos
- Botucatu: 161 casos
Sobre a dengue
É transmitida pela picada de um mosquito infectado com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue. É uma doença febril que afeta bebês, crianças e adultos. A infecção pode ser assintomática ou pode apresentar sintomas que variam de febre baixa a febre alta incapacitante, com forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e nas articulações e erupções cutâneas.
A doença pode progredir para dengue grave, caracterizada por choque, falta de ar, sangramento intenso e/ou complicações graves nos órgãos. Não existe um medicamento específico para tratar a dengue.
A doença tem um padrão sazonal: A maioria dos casos no hemisfério sul ocorre na primeira parte do ano e a maioria dos casos no hemisfério norte ocorre na segunda metade. A prevenção e o controle da dengue envolver a família e a comunidade.
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Como prevenir a dengue
Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação. Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros
Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho. Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.
Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo. Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana. Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão. Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada. Mantenha sempre limpo: Lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos
Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana. Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água. Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.
Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário. Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.
Vacina contra dengue
Em Marília, a vacina ainda está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Embora o Estado tenha autorizado a ampliação do público-alvo (para não perder doses, já que esse público não está procurando a vacina) caso as vacinas estivessem próximo ao vencimento, mas não é o caso, uma vez que a cidade não tem doses próximas ao vencimento.
Leia também: Polícia encontra medicamentos de alto custo vencidos
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