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01 de maio de 2025

Empresário educacional vira réu por tráfico de drogas após denúncia do MP

Polícia
30/04/2025 19:58
Redacao
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Um empresário do ramo educacional e comercial de Marília, que já viu sua família envolvida em casos policiais recentes, agora enfrenta sua própria batalha judicial. Na última terça-feira (29/4), o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou a decisão da Justiça de Marília, que acatou a denúncia do MP (Ministério Público) e tornou o empresário réu por tráfico de drogas. 

O juiz da 2ª Vara Criminal de Marília, Marcelo de Freitas Brito, aceitou os argumentos da acusação e validou a denúncia, que teve origem em um caso ocorrido no ano passado. Na época, policiais militares encontraram porções de maconha na residência do acusado, após serem chamados ao local por sua companheira. 

De acordo com o relato da solicitante, o empresário estava agressivo devido ao consumo de drogas e álcool, o que a motivou a acionar a polícia. Além disso, uma criança de apenas 15 dias estava na casa, aumentando a gravidade da situação. 

No local, os agentes foram informados pela mulher de que o empresário era usuário de drogas e bebidas alcoólicas e indicou onde a substância estava guardada. Após buscas no imóvel, a polícia encontrou 19 porções de maconha escondidas em um closet. 

Desde então, o acusado estava desaparecido, pois já havia um pedido de prisão preventiva contra ele por violência doméstica. No entanto, informações de bastidores apontam que ele teria feito um acordo e sido visto na cidade nos últimos dias.

Decisão judicial 

Em sua decisão, o magistrado destacou que há provas suficientes para levar adiante a acusação. “Tendo em vista a prova da materialidade e indícios da autoria, considerando que o libelo increpatório preenche os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal, recebo a denúncia oferecida pelo Ministério Público”, mencionou na decisão.

Imagem criada pela IA Aria, simulando prisão de acusado
Imagem criada pela IA Aria, simulando prisão de acusado

A defesa do empresário, representada pelo advogado Anderson Cega, argumenta que a apreensão das drogas ocorreu mediante violação de domicílio e, por isso, deveria ser anulada. No entanto, o juiz rejeitou essa tese e manteve a denúncia.  Agora réu, o empresário pode ser condenado por tráfico de entorpecentes, com pena de até 15 anos de prisão em regime fechado. O caso segue na Justiça e poderá ter novos desdobramentos nos próximos dias.

NR – O nome do acusado foi preservado em cumprimento da lei. Apesar de ser um direito jornalístico identificar os réus, a presunção de inocência nos obriga a não mencionar detalhes sobre o denunciado

Com informações de Jornal do Ônibus

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