Féfin 10 x 2 Nechar e a Câmara de Marília arquiva pedido de abertura de CP

A Câmara Municipal de Marília arquivou, por 10 x 2, pedido de abertura de CP (Comissão Processante) contra o vereador Agente Federal Júnior Féfin (União Brasil). O procedimento foi apresentado pelo edil Sérgio Nechar (PSB), que alegou ter sido vítima de palavras ofensivas por parte do “colega”. Por esse motivo Nechar queria uma CP contra Júnior Féfin.

Inicialmente o pedido protocolado por Nechar foi rejeitado pelo presidente da Câmara Municipal. A alegação foi de que a proposta não cumpria com os ritos jurídicos necessários para que houvesse a votação no plenário. Descontente com a decisão, Nechar recorreu à Justiça, sendo que Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, da Vara da Fazenda em Marília, determinou a inclusão da CP na Ordem do Dia.

Vereadores ouvidos pelo Agora Interior durante o Grande e Pequeno Expedientes já indicavam que votariam contra a intenção de Nechar. “Se deixar uma situação dessa passar, vai virar bagunça de vez”, confidenciou um parlamentar. O entendimento era de que não havia justificativa para aprovar uma CP, faltando pouco mais de sete meses para o fim da legislatura.

O suplente de Júnior Féfin, Luciano Fontana foi chamado para votar e foi favorável à abertura da CP, juntamente com Marcos Rezende (PSD). Fábio Protetor, que é o suplente de Sérgio Nechar (PSB) foi convocado, mas não compareceu à sessão. Antes da votação, Rezende pediu vistas ao pedido de CP e o adiamento da votação, para depois das eleições de outubro. Porém, Nascimento apontou que tal solicitação era contra o Regimento Interno. Rezende afirmou então que deve levar o caso novamente à Justiça.

Motivo da Comissão Processante

Nechar apresentou o pedido de abertura de CP contra Féfin por ter sido chamado de “puxa saco” do prefeito. Além disso, em pronunciamento na Tribuna, Féfin teria dito ainda que Nechar estava “ajudando a acabar com essa cidade”, que “tinha nojo” do parlamentar e que Nechar deveria “recolher-se à sua insignificância”.

Por tudo isso, Nechar entendeu que houve quebra de decoro parlamentar e por isso queria a CP. Com a votação, a CP foi arquivada de vez e de fato, sem possibilidade de recurso.

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