Justiça autoriza exumação de corpo de servidora que morreu em atendimento na UPA

Decisão do juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal de Marília, autorizou a exumação do corpo de Josiane Gomes Pelegrin Dias, mais conhecida como Josi Dias. Ela morreu em 9 de janeiro, durante atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da zona Norte.
O Judiciário acatou pedido do advogado Lucas Ricci Dantas, que representa a família de Josi Dias e tem o objetivo de esclarecer como foi o atendimento médico recebido pela servidora, durante o período em que ela ficou na unidade de saúde.
O caso ganhou repercussão, após Josi Dias divulgar vídeos durante o atendimento que recebeu na UPA. Familiares e amigos da ativista chegaram a fazer uma manifestação pacífica durante reunião do Comus (Conselho Municipal de Saúde), na semana passada. Na ocasião, a superintendente da ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário), Márcia Mesquita Serva Reis, esclareceu que a paciente recebeu todos os cuidados necessários durante o atendimento. “Não podemos dar outras informações, em razão da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e da apuração interna que estamos fazendo”, explicou.
Atestado de óbito
A decisão judicial ocorreu devido ao argumento da família, que alega outra causa da morte, diferente do que foi indicado no atestado de óbito. No documento, consta que ela teria sido vítima de insuficiência respiratória por broncoaspiração de vômito, agravada pela obesidade. Porém, a mãe dela, Rosa, acredita que a causa pode ter sido outra e supostamente ignorada durante o atendimento. A suspeita é de que a filha tenha sofrido um infarto, devido as características dos sintomas apresentado por Josi, como dores fortes que irradiavam para as costas.
A direção da UPA Norte informou, por meio de nota, que lamenta profundamente o falecimento de Josi e expressou condolências à família e aos amigos. Segundo o documento, durante a internação, a paciente recebeu os cuidados médicos necessários e que, em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), não seria possível divulgar informações sobre o atendimento de Josi.
Paralelo a apuração por meio do inquérito policial, também foi aberta uma sindicância por meio da Corregedoria do Município, a fim de esclarecer as circunstâncias do attendimento prestado à servidora municipal.

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