Secretário de Daniel faz manobra, mas MP rejeita pedido de impugnação
A disputa eleitoral motiva os mais diferentes comportamentos e até mesmo se infiltrar no partido adversário, para tentar prejudicar o concorrente. Foi isso que aconteceu com o candidato a prefeito Garcia da Hadassa, que foi alvo de um pedido de impugnação por membro do próprio partido. Porém, o “X9” era o secretário de Administração, Cássio Luiz Pinto Júnior, o Cassinho, que alegou descumprimento de prazos para pedir a rejeição da candidatura de Hadassa.
Cassinho se filiou ao Novo e, uma vez integrante do partido, procurou a Justiça Eleitoral para pedir a impugnação de “seu” candidato. O secretário de Administração apoia o candidato a prefeito Ricardo Sevilha Mustafá, o Ricardinho (PL), que tem como candidato a vice Juliano da Campestre. “Essa tentativa frustrada mostra o desespero do time de Daniel Alonso, que mandou um dos seus secretários se filiar ao PL para tentar judicializar nossa campanha. Como irão perder no voto, querer ir para o tapetão”, disse Garcia da Hadassa.
Cássio Luiz Pinto tentou alegar descumprimento de prazos da filiação partidária de Garcia da Hadassa ao Novo, da realização da convenção partidária e da coligação do Novo com os partidos União Brasil e Republicanos (do candidato a vice de Garcia, vereador Eduardo Nascimento). Todos os argumentos apresentados foram analisados pelo promotor de Justiça Eleitoral, que concluiu em manifestação contrária ao pedido de impugnação da candidatura de Garcia da Hadassa, não tendo encontrado irregularidade nos prazos apresentados.
Tropeço e trapalhada
A equipe de Daniel Alonso “tropeçou” na própria ansiedade. O pedido de impugnação da coligação “Juntos pelo Renascimento de Marília”, de Garcia da Hadassa, foi feito fora dos prazos legais. A ação foi julgada extinta pelo juiz eleitoral José Antonio Bernardo, sem resolução de mérito. Porém, foi justamente o descumprimento de prazo que levou o juiz eleitoral a julgar a ação da equipe de Daniel extinta. A tentativa de derrubar a coligação “Juntos pelo Renascimento de Marília”, de Garcia da Hadassa, não deu certo, com seu registro deferido pela Justiça. Garcia e Nascimento continuarão trabalhando pela mudança no Poder Público municipal, com renovação e experiência.
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