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07 de julho de 2024

Servidora suspeita de estelionato é transferida e alvo de sindicância na corregedoria

Polícia
26/06/2024 19:15
Carlos Teixeira
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Uma funcionária pública que estava lotada no Paço Municipal é alvo de uma sindicância pela Corregedoria Geral do Município, por suspeita de envolvimento em crime de estelionato. Segundo portaria nº 44.459, publicada no DOMM (Diário Oficial do Município de Marília), a sindicância tem o objetivo de apurar eventual desvio de conduta em “suposto estelionato”, tendo como vítima servidores municipais.

A medida foi adotada após denúncia feita na ouvidoria, sob número 2913, do dia 14 de junho de 2024. O denunciante relatou o eventual crime e que seria “assunto de amplo conhecimento na Prefeitura de Marília”. Diante do apontamento, a corregedora Valquíria Galo Febrônio Alves determinou a abertura da sindicância, para apurar “eventual cometimento de falta disciplinar e consequente responsabilidade funcional”.

Prédios da Prefeitura e da Câmara Municipal de Marília - Carlos Teixeira/Agora Interior
Prédios da Prefeitura e da Câmara Municipal de Marília – Carlos Teixeira/Agora Interior

A publicação aponta ainda que a sindicância vai ser conduzida por uma Comissão Permanente, constituída previamente por portaria do prefeito Daniel Alonso, designada pelo Corregedor Geral do Município, no ato da distribuiçoão do processo.

Entenda o caso

Segundo o Agora Interior apurou, a servidora estaria envolvida em um caso de estelionato envolvendo aprovação de crédito para financiamento de veículos. O caso já é alvo de inquérito na Polícia Civil e envolve uma mulher que supostamente seria representante de concessionárias.

A mecânica do golpe era simples: a pessoa emprestava os dados pessoais, inclusive biometria, sob a condição de receber entre R$ 250 e R$ 500, para fazer um pré-cadastro em um sistema de liberação de crédito. Ela prometia que a transação não seria efetivada, pois o objetivo era apenas “bater meta”.

Segundo a polícia, entre as vítimas estão muitos servidores municipais e seus parentes mais próximos. A servidora alvo da sindicância é que teria convidado estes funcionários públicos a fazer parte do esquema. Segundo a reportagem apurou, entre as vítimas estão inclusive figuras do alto escalão da Prefeitura de Marília. Fontes ouvidas pela reportagem, mas que preferiram não se identificar, apontaram que a servidora afastada do Paço Municipal teria sido transferida para a Secretaria da Cultura, onde tem cargo concursado.

A denúncia feita na Corregedoria Geral indica que ela estaria prestes a ser presa, por ser cúmplice da mulher acusada de aplicar o golpe em Marília. A Polícia Civil não confirmou as informações, apontando que o inquérito é sigiloso e a divulgação de qualquer informação poderia comprometer as investigações.

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