Tupã registra 4ª morte por chikungunya e recorre à Justiça para vistoria em imóveis

A cidade de Tupã (SP), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou na última sexta-feira (28/3), a quarta morte decorrente da febre chikungunya. A vítima trata-se de um homem de 83 anos, que não apresentava comorbidades. Desde o início de janeiro, a cidade contabilizou 1.921 casos da doença, incluindo outras três vítimas: um homem de 60 anos e outro de 78, ambos com doenças pré-existentes, além de uma mulher de 87 anos.

Diante do crescimento dos casos, a Prefeitura de Tupã intensificou suas ações de combate ao mosquito transmissor, Aedes aegypti, responsável não apenas pela chikungunya, mas também pela dengue. As iniciativas incluem a pulverização de inseticidas, mutirões de limpeza e busca ativa de focos do mosquito. Além disso, a administração municipal decidiu recorrer à Justiça para garantir a entrada de agentes em imóveis, pois alguns moradores não estão autorizando a inspeção.

O secretário de Meio Ambiente, Rodrigo Afonso, comentou com a imprensa sobre a situação e as medidas que estão sendo tomadas. Ele destacou que a limpeza de um terreno de 3 mil metros quadrados pode custar cerca de R$ 4 mil, incluindo uma multa de 20% sobre o valor total da limpeza.

As ações da Prefeitura ainda englobam a notificação de carros abandonados, limpeza de terrenos e nebulizações casa a casa, além de visitas noturnas e aos sábados, que continuam a ser realizadas. As autoridades reforçam a recomendação para que qualquer pessoa com sintomas da doença procure atendimento médico imediato, a fim de prevenir complicações e reduzir o risco de novos óbitos.

Os sintomas da chikungunya incluem febre alta, dores intensas nas articulações e fadiga extrema, podendo levar a graves complicações, especialmente em idosos e pessoas com comorbidades.

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