Devo, não nego. Pago pelo app: Cresce o pagamento de dívidas por canais digitais
Levantamento, desenvolvido pela Paschoalotto, se refere ao primeiro semestre de 2024 e mostra que o valor médio das dívidas dos brasileiros cresceu 9,61%, enquanto o salário mínimo aumentou 8,45%.
Um levantamento sobre a relação dos brasileiros com o dinheiro – e a falta dele – revelou que houve um aumento na proporção de pagamentos de dívidas realizados por meio de negociações digitais, como por aplicativos. No início de 2023, a média de pagamentos usando o meio digital foi de 20,5%, enquanto nos seis primeiros de 2024 esse índice chegou a 29,5%. Além disso, no primeiro semestre de 2024, o valor médio das dívidas dos brasileiros cresceu 9,61%, enquanto o salário mínimo aumentou 8,45%.
O levantamento se refere ao primeiro semestre de 2024 e foi desenvolvido pela Paschoalotto, empresa de recuperação de crédito, para detalhar aspectos do perfil dos endividados no país. Diego Mosquim, diretor de planejamento da Paschoalotto, explica que a adoção de canais digitais para negociações “tem se mostrado uma ferramenta eficaz na recuperação de crédito, proporcionando maior comodidade e eficiência para os consumidores”.
O retrato identificado pela empresa reforça o que outros levantamentos também mostram sobre a ampla adesão aos meios de pagamento e serviços financeiros digitais em geral. Entre 2019 e 2023, as transações pelo smartphone tiveram um significativo crescimento de 251% no país, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Valores das dívidas e inadimplência
Com base no levantamento da Paschoalotto, o valor médio das dívidas identificado no primeiro semestre de 2023 era de R$ 1.306,35, subindo para R$ 1.431,87 em 2024. O Rio de Janeiro lidera com 54,16% de inadimplentes, enquanto o Piauí tem a menor representatividade, com 35,90%.
Conforme a análise, a inadimplência é distribuída quase igualmente entre homens (49,7%) e mulheres (50,3%). A maior parte dos inadimplentes está na faixa etária de 41 a 60 anos, com 35,2%.
Os principais motivos de inadimplência são salários atrasados (27,6%), endividamento (26,8%) e desemprego (15,4%).
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