Lideranças políticas se posicionam contra aumento; prefeitura anuncia subsidio
Várias lideranças políticas se posicionaram contra a extinção da ação que suspendia o reajuste das tarifas de ônibus, em Marília. A partir das 00h desta quinta-feira, a passagem passa de R$ 4,50 para R$ 5,75, porque o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo extinguiu a ação do deputado estadual Vinicius Camarinha (PSDB), contra o aumento.
Imediatamente após a extinção, o empresário e pré-candidato a prefeito, Jean Patrick Garcia Baleche, o Garcia da Hadassa (Novo) divulgou nota à imprensa, se colocando contra o reajuste. “Marília já passa por um período crítico e não se pode tolerar que o próprio governo municipal não apoie sua população. O impacto financeiro desse aumento vai prejudicar muito nossa gente. Um gestor precisa pensar nos mais vulneráveis e governar para todos”, afirmou.
O deputado estadual e também pré-candidato à prefeito, Vinicius Camarinha, também divulgou vídeo e textos sobre a questão. O parlamentar anunciou que vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a sentença. “Nós vamos recorrer da decisão, pois entendemos que é um aumento abusivo e que traz mais prejuízo ao cidadão, que tá sofre com os radares e outros problemas dessa administração”, afirmou em vídeo.
Anúncio de subsídio
Algumas horas depois de divulgada a decisão do TJ, a Prefeitura de Marília emitiu nota à imprensa, anunciando que vai enviar um projeto à Câmara, para instituir um subsídio às empresas. O objetivo é absorver o aumento (não se sabe ainda se totalmente ou parcialmente) para que ele não seja repassado aos usuários do transporte coletivo.
Segundo a administração, a medida segue os exemplos de cidades maiores, incluindo São Paulo (Capital) e Ribeirão Preto. O subsídio estaria em estudo pela equipe econômica, que está fazendo estudos de impacto financeiro e viabilidade constitucional para a elaboração de Projeto de Lei, que vai assegurar à população o subsídio para o custeio da tarifa de ônibus.
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