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28 de janeiro de 2025

Polícia recupera itens que haviam sido alugados e vendidos de forma irregular, na internet

Presidente Prudente
27/01/2025 08:00
Redacao
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Em um desdobramento crucial da operação “Festa Vazia” (leia aqui), a CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Presidente Prudente recuperou uma grande quantidade de mesas, cadeiras e andaimes que haviam sido alugados e revendidos ilegalmente. A ação revela um esquema audacioso de furtos e estelionatos, prejudicando consumidores e empresas na região.

O esquema fraudulento funcionava de forma engenhosa. O investigado alugava itens como mesas e cadeiras destinadas a eventos, além de equipamentos de construção civil, com o objetivo claro de revendê-los ilegalmente. Para atrair compradores, ele usava redes sociais, como o marketplace do Facebook, onde anunciava os bens como de sua propriedade, oferecendo preços muito abaixo do mercado.

Criminoso em liberdade

O suspeito já tem histórico criminal por práticas semelhantes e estava em liberdade condicional. Sua conduta foi comunicada à Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, e diante do descumprimento das condições impostas pelo benefício, a Justiça poderá determinar sua revogação. A reincidência em crimes desse tipo reforça a necessidade de vigilância e rigor na aplicação das penas.

A CPJ alerta os consumidores sobre os riscos de adquirir bens de procedência duvidosa, especialmente em redes sociais ou sites de vendas. Além de incentivar práticas criminosas, a compra de produtos de origem ilícita pode configurar o crime de receptação, com pena de até 4 anos de reclusão. Para se proteger, siga as recomendações: exija documentos ou nota fiscal que comprovem a origem do bem; desconfie de ofertas muito abaixo do valor de mercado e priorize transações com vendedores de confiança ou estabelecidos.

A Polícia Civil reforça que práticas como essas alimentam o crime e geram prejuízos às vítimas. As investigações seguem em andamento, com novas diligências para identificar outros possíveis envolvidos. As autoridades estão determinadas a desmantelar toda a rede criminosa e responsabilizar todos os envolvidos.

Acusado também alugava itens de construção civil - Colab./Polícia Civil
Acusado também alugava itens de construção civil – Colab./Polícia Civil

Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais das polícias Civil ou Militar (190). A CPJ reafirma seu compromisso com a segurança da população e o combate a crimes contra o patrimônio. A colaboração da comunidade é essencial para a eficácia das operações e para garantir um ambiente seguro e justo para todos.

Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, os desdobramentos da investigação deixa evidente a importância da vigilância e da responsabilidade das pessoas, ao adquirirem bens de procedência incerta. A conscientização é uma das principais armas contra o crime e, com a colaboração de todos, é possível construir uma sociedade mais segura e justa.

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