Pré-candidata Nayara Mazini assina compromisso pela saúde mental
A pré-candidata a prefeita de Marília, enfermeira Nayara Mazini (Psol) assinou a carta compromisso pelas políticas públicas de saúde mental no município. Nayara participa das discussões sobre o tema há alguns anos e participou de vários momentos em que o assunto foi discutido. Durante encontro com integrantes do Grupo de Trabalho Saúde Mental em Pauta, Nayara ressaltou a necessidade de medidas urgentes para atender a população mariliense.
Ela relatou que conhece as dificuldades do setor, por conta de sua atuação no DRS (Departamento Regional de Saúde) e por ter passado por várias fases de atendimento da filha. “Em função dos problemas da Letícia, ou carinhosamente chamada de Lelê, portadora de uma síndrome rara que causava mais de 140 convulsões diariamente, acabei identificando os vários problemas na área da saúde”, relatou.
Mas não ficou só por aí, pois segundo ela, a saúde mental é um tema que não deve ser tratado apenas pela pasta da saúde. “As questões passam pela educação, assistência social, administração, obras e várias outras, que podem (e devem) desenvolver políticas de inclusão e de assistência às pessoas. Não é preciso esperar elas ficarem doentes, para providenciar um psicólogo ou psiquiatra. A saúde mental é ampla e passa por lazer, cultura, salário digno, respeito profissional e outras questões”, ressaltou.
A enfermeira relatou inclusive que acompanhou o “desastre administrativo” da atual gestão, quando o município perdeu recursos importantes repassados pelo Governo Federal, superiores a R$ 1,5 milhão, que seriam destinados à saúde mental, mas o município “perdeu” o dinheiro. O CAPS III, por exemplo, foi uma situação dessa. Esse serviço, CAPS III na rede, funcionaria todos os dias, 24hs e evitariam internações psiquiátricas. “Não há um projeto para atender a população como um todo, os servidores que estão adoecendo e não conseguem fazer o seu trabalho corretamente. E o município perde um recurso importante, que era carimbado para esse segmento”, apontou.
Plano de governo
O plano de governo da pré-candidata já contempla algumas das demandas identificadas pelo GT de Saúde Mental em Pauta e Nayara garantiu que, se for eleita, vai lutar pela implementação das políticas públicas necessárias para “socorrer a população”. “Eu sei o quanto esse tema é importante, devido as altas taxas de suicídio, a falta da estrutura pública, seja de lazer, trabalho ou de saúde efetiva. Por isso vamos cuidar com responsabilidade e buscar os recursos necessários para melhorar essa área tão importante”, ressaltou.
O pré-candidato a vice-prefeito, advogado Henrique de Arruda Neves (PT), também participou da reunião e destacou que é possível adotar medidas jurídicas para fazer cumprir o que determina a lei sobre a pauta da saúde mental. “Além das medidas políticas, administrativas e da gestão do governo municipal, também é possível ingressar com ações, fazendo o município, o Estado e a Federação cumprirem com a lei no que diz respeito à assistência das pessoas na área da saúde mental”, destacou. Nayara Mazini e Henrique Neves são pré-candidatos pela coligação Psol e Federação PT, PV e PC do B.
Participaram do encontro com Nayara Mazini, juntamente com a terapeuta ocupacional Adriana Magali Dezotti Batista; o professor e coordenador Diocesano da Comunidade Eclesiásticas de Base, Emerson da Silva dos Santos e Nilva Regina Galletti (assistente social, psicóloga e coordenadora da Seccional Marília do Conselho Regional de Serviço Social).
Os demais membros do GT Saúde mental em Pauta são: Cin Falchi (diretor executivo do Sindimmar), Danielle dos Santos Cutrim Garros (terapeuta ocupacional, representante do Crefito 3), Laís Alessandra Capelazzo Ohashi (advogada OAB-Marilia), Lineth Hiordana Ugarte Bustamante (imigrante boliviana de origem Quéchua; psicóloga e assistente social), Maria Elizabeth Correa, Meire Luci Silva (terapeuta ocupacional, docente na curso de Terapia Ocupacional da Universidade Estadual Paulista), Paula Fernandes Pirinete (assistente social da Defensoria Pública) e Paulo Roberto Silveira Bueno Filho (psicólogo da Defensoria Pública de Marília).
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