Operação Dedo Podre prende 2 por falsificar documentos para esquentar CNHs
Três homens foram condenados pela Justiça e dois deles presos, acusados de formação de quadrilha e falsificação de documentos para “esquentar” CNHs (Carteira Nacional de Habilitação). As prisões aconteceram no âmbito da operação “Dedo Podre”, desencadeada pela Polícia Civil de São Paulo e do Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (23/05).
A ação foi a terceira e última fase da operação, que cumpriu mandados de prisão expedidos pela Justiça em Dracena e Ilha Solteira (SP), além de Selvíria (MS). As investigações apontaram para um esquema de falsidade ideológica, corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistemas públicos. Ao todo foram 105 infraçoes, com penas que variam de oito a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado. A sentença dos acusados já transitou em julgado no STF (Supremo Tribunal Federal), não cabendo mais nenhum recurso.
O início
A operação “Dedo Podre” começou em agosto de 2019, visando investigar crimes relacionados à transferência ilícita de CNHs do Estado de São Paulo, principalmente para Mato Grosso do Sul e outros Estados, por meio da inclusão de endereços falsos dos condutores. Durante as investigações, a Polícia Civil identificou três núcleos de atuação em Dracena, Ilha Solteira e Selvíria(MS). Os grupos eram responsáveis por recrutar condutores infratores que pagavam propina e cometiam fraudes para obter outra CNH, evitando sanções administrativas e criminais da Lei de Trânsito.
Ao longo da “Operação Dedo Podre”, que teve duas fases em 2019 e 2022, foram identificados mais de 350 condutores que utilizaram os “serviços” dos investigados para a transferência ilícita da CNH. Isso resultou na abertura de mais de três centenas de inquéritos policiais, culminando em indiciamentos e condenações judiciais.
Durante os trabalhos de Polícia Judiciária, na quinta-feira (23), um dos envolvidos, um homem de 45 anos, foi preso em Dracena(SP), enquanto outro, de 50 anos, foi detido em Selvíria(MS). Ambos passarão por audiência de custódia para posterior encaminhamento ao sistema prisional para cumprimento da pena imposta. O terceiro envolvido, de 61 anos e morador de Ilha Solteira, ainda não foi localizado pela Polícia Civil, sendo considerado foragido da Justiça até o momento.
Leia também Polícia faz 2ª fase de operação contra quadrilha que furtava retroescavadeiras
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