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19 de janeiro de 2025

Saúde vistoria casas fechadas e identifica criadouros de dengue com drones

Saúde
19/01/2025 10:00
Redacao
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Os drones são a nova arma da Saúde de Presidente Prudente, no combate à dengue. A prefeitura iniciou a “Operação Aedes”, uma ação da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, em conjunto com a Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana) e Cooperação em Segurança Pública, que tem como objetivo colaborar no combate e não proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.

Como parte dessa iniciativa, as equipes utilizaram drones e viaturas para vistoriar imóveis fechados e abandonados, com a finalidade de localizar possíveis criadouros. Foram percorridos os bairros Jequitibás, Monte Alto e Cedral. Os locais foram definidos pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal. No caso da identificação dos imóveis com possíveis criadouros, os proprietários serão notificados e devem fazer a limpeza, eliminando tudo que possa servir de local para a proliferação da doença.

Caso não sejam encontrados, será efetuado o auto de infração. O agente da Semob, Rodrigo Turella, que é um dos responsáveis pela operação do drone, explicou que a parceria surgiu da necessidade de realizar as fiscalizações em locais de difícil acesso, durante a Operação Aedes.

Avanço contra a dengue

O uso do drone representa um grande avanço na capacidade de combater o Aedes aegypti, especialmente em pontos estratégicos, onde é mais difícil realizar vistorias convencionais. A operação foi realizada respeitando as normas da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e demais legislações vigentes.

Drones também identificam terrenos com mato alto - Foto/Rodrigo Turella/Semob
Drones também identificam terrenos com mato alto – Foto/Rodrigo Turella/Semob

Segundo o coordenador de Proteção e Defesa Civil, Renato Gouvea, o uso de drones é uma excelente ferramenta para fiscalizar imóveis com possíveis focos do mosquito e auxiliar principalmente em áreas de difícil acesso. “Outro ponto importante é a participação da população no combate à dengue. O mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, se reproduz em locais com água parada, e o envolvimento comunitário pode reduzir significativamente os focos”, ressaltou.

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