Vigilância Epidemiológica confirma mais de 1.100 casos de dengue e intensifica ações

A Vigilância Epidemiológica de Presidente Prudente, divulgou nesta sexta-feira (14/02) que o município já contabiliza 1.116 casos confirmados de dengue, além de 5.992 notificações e dois óbitos. Em resposta ao avanço da doença, uma nova ação de combate ao mosquito Aedes Aegypti será realizada neste sábado (15/3) em três bairros da zona Leste da cidade.

Mais de 100 agentes de endemias e profissionais da Estratégia de Saúde da Família irão de porta em porta, nos bairros Parque Furquim, Vila Furquim e Itapura I. Os agentes vão visitar os quintais e orientar moradores sobre a importância de eliminar locais que possam acumular água.

“Os agentes realizarão vistorias nas residências, orientando sobre a prevenção, além de aplicar larvicida onde for necessário. Contudo, a ação só terá resultado se a população também colaborar, inspecionando regularmente suas casas. É essencial verificar calhas, caixas d’água, pneus, garrafas, vasos de plantas e recipientes de animais de estimação”, destacou Elaine Bertacco, supervisora da Vigilância Epidemiológica.

União contra a doença

Já na próxima segunda-feira (17/2), uma ação conjunta da Polícia Ambiental e das Secretarias Municipais de Saúde, Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Esporte, além da Defesa Civil e Vigilância Sanitária, será realizada na zona norte de Presidente Prudente.

Cerca de 200 profissionais irão percorrer os bairros: Residencial Cremonezi, Bela Vista, Tapajós e Brasil Novo, vistoriando quintais e orientando os moradores sobre as medidas preventivas no combate à dengue.

Desde o início do ano, a nova gestão tem adotado multi-abordagens no combate à proliferação do mosquito, realizando operações de zeladoria, como a roçagem do mato alto, e promovendo arrastões em diversos bairros, incluindo Ana Jacinta, Mário Amato e Monte Alto. Além disso, foram realizadas a nebulização ambiental e as limpezas em áreas críticas, como nas proximidades da linha férrea, para reduzir potenciais criadouros do Aedes Aegypti.

Leia também Dengue avança e deixa rastro de mortes em municípios do interior paulista