Após Justiça barrar reajuste da tarifa de ônibus, Alonso anuncia possível subsídio

A Prefeitura de Marília pode adotar o repasse de subsídio para as empresas de ônibus, como forma de garantir o reajuste pretendido por elas e que foi barrado pela Justiça. Anuncio foi feito por volta de meio dia, logo após ser divulgado que uma ação popular assinada pelo deputado estadual Vinicius Camarinha (PSDB) foi acatada pelo juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz.

Por meio de nota, a administração informou que estuda a concessão de subsídio para custear as passagens, a exemplo do que acontece em Ribeirão Preto (onde o preço da passagem é R$ 7,50, mas a prefeitura subsidia R$ 2,50 e a população paga R$ 5,00).

A cidade de São Paulo, por exemplo, subsidia com R$ 7,7 bilhões o transporte coletivo e outras cidades (como Bauru) também  adotaram o subsídio como forma de mitigar o impacto financeiro nos usuários, após as consequências econômicas causadas pela pandemia de covid-19.

Em Marília, o valor pleiteado pelas empresas foi de R$ 8,10, mas a Emdurb (Empresa Municipal de Mobilidade Urbana) autorizou R$ 5,75. O aumento estava previso para entrar em vigor na próxima quarta-feira, dia 20.

A nota aponta ainda que os reajustes são previstos em contrato de concessão que foi assinado pelo então ex-prefeito (e hoje deputado), Vinicius Camarinha. “O município é obrigado a cumprir a Lei e conceder a atualização monetária da tarifa do transporte coletivo, justamente para que fique estabelecido o equilíbrio financeiro das empresas do transporte coletivo”, mencionou a nota. Não houve qualquer menção sobre um eventual recurso contra a decisão da Justiça.

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