Com ausência de 3 vereadores, Câmara de Marília rejeita CP do Ipremm
Como antecipado pelo Agora Interior, a Câmara Municipal de Marília rejeitou, por sete votos contra três, o pedido de abertura de CP (Comissão Processante) para investigar as dívidas do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília). O eleitor Ronaldo Machado apontou supostas pedaladas fiscais no Ipremm, para viabilizar a aprovação de parcelamentos de dívidas.
Três vereadores apresentaram atestados médicos ou justificativa para não participar da sessão. Rogério Alexandre da Graça, o Rogérinho (PP) justificou que estava com diverticulite (inflamação abdominal) para não participar do encontro legislativo.
Marcos Custódio (PSDB) justificou sua ausência por estar de luto pela mãe, que morreu na semana passada. Ele estaria em viagem para São Paulo. Por fim, o engenheiro Luiz Eduardo Nardi (Cidadania) também não participou da sessão ordinária, por que estaria com dengue.
O vereador Elio Ajeka (PP), 2º secretário, fez a leitura do requerimento de abertura da CP por volta das 19h. O documento é composto por 70 páginas, trazendo várias informações sobre a evolução da dívida da Prefeitura de Marília com o Ipremm.
Pedaladas fiscais
Ronaldo Machado, autor do pedido, apontou que Daniel Alonso (PL) assumiu a prefeitura em 2017 com um débito de cerca de R$ 100 milhões com o instituto. Passados sete anos, a dívida atingiu o valor de R$ 650 milhões (sem o exercício de 2024). Machado alega, que a administração municipal usou de maquiagem contábil (as chamadas pedaladas), para conseguir aprovar os parcelamentos das dívidas na Câmara.
Por volta das 19h45 o pedido foi colocado em votação, sendo que sete parlamentares optaram por rejeitar o pedido. Eduardo Nascimento (Republicanos), Agente Federal Júnior Féfin (União) e Danilo Bigeschi, o Danilo da Saúde (PSDB) votaram contra.
Os parlamentares Sérgio Nechar (PSB), Elio Ajeka (PP), Marcos Rezende (PSD), Júnior Moraes (PP), Vânia Ramos (Republicanos), Professora Daniela D’ávila (PL) e Evandro Galete (PSB) votaram pelo arquivamento. O Agora Interior havia antecipado, no último domingo, que o pedido de CP seria rejeitado. A justificativa, sendo vereadores ouvidos, foi de que uma Comissão Processante neste momento poderia trazer instabilidade política ao município, devido ao período eleitoral.
Leia também Câmara deve rejeitar novo pedido de Comissão Processante contra Alonso
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