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10 de maio de 2024

Câmara deve rejeitar novo pedido de Comissão Processante contra Alonso

Política
14/04/2024 20:50
Carlos Teixeira
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A Câmara Municipal de Marília deve rejeitar o novo pedido de Comissão Processante contra o prefeito Daniel Alonso (PL). Documento protocolado pelo eleitor Ronaldo Machado, aponta que o chefe do Executivo praticou supostas “pedaladas fiscais” para maquiar a contabilidade do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília).

Conforme o documento de 70 páginas apresentado ao Legislativo, Alonso assumiu a administração municipal em 2017, com uma dívida de cerca de R$ 100 milhões no Ipremm. Passados sete anos de governo, o montante saltou para R$ 650 milhões. Vários parcelamentos aprovados pelos vereadores, fizeram com que o instituto chegasse a uma situação quase insolúvel.

A Procuradoria Jurídica do Legislativo deu parecer favorável à leitura do requerimento de abertura da CP por Improbidade Administrativa. A leitura do documento vai acontecer na sessão desta segunda-feira na Câmara.

Mesa diretora da Câmara de Marília, durante sessão - Carlos Teixeira/Agora no Interior
Mesa diretora da Câmara de Marília, durante sessão – Carlos Teixeira/Agora no Interior

Maioria deve rejeitar

Levantamento feito pelo Agora Interior aponta que mais uma vez o Legislativo deve rejeitar o pedido de abertura de Comissão Processante. Essa atitude ocorreu em pelo menos 20 pedidos de CP anteriores, sendo que o placar mais recorrente foi 11 a 2.

Os únicos vereadores a votarem pelo prosseguimento das apurações foram o presidente, Eduardo Nascimento (Republicanos) e o Agente Federal Júnior Fefin (União). Os demais parlamentares optaram por não receber os pedidos, que foram arquivados.

Fonte ouvida pela reportagem apontou que o destino do novo pedido feito por Ronaldo Machado deve ser o mesmo dos anteriores. “Pelo que eu percebi, conversando com alguns colegas, a tendência vai ser pela rejeição. Ninguém quer criar um ambiente de instabilidade, faltando poucos meses para terminar o mandato e com uma eleição a ser realizada, em outubro”, afirmou um parlamentar.

Outro salientou que afastar o prefeito neste momento é criar um clima de insegurança e mudança que pode trazer mais prejuízo do que benefício. “Se antes ninguém quis fazer isso, não é agora, em plena corrida eleitoral, que vão aceitar a CP. Vai ser rejeitada”, cravou outro parlamentar.

Leia também Daniel Alonso é alvo de nova CP, por pedaladas fiscais e calote no Ipremm



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